Título: Práticas Identitárias e a Implementação de um Novo Currículo: Desafios Conceituais e Deslocamentos Obrigatórios
Coordenação: Alice Cunha de Freitas
Resumo: O presente projeto tem como objetivo principal investigar questões relacionadas às práticas identitárias e às políticas de nomeação e de representação que estão em jogo no contexto de implantação de um novo currículo, em um Curso de Letras de uma Universidade Federal de Monas Gerais, especificamente no que tange às disciplinas de língua inglesa. Mais especificamente, pretendemos alcançar os seguintes objetivos: 1) investigar quais são as concepções de língua que podem ser percebidas entre docentes e discentes das disciplinas relacionadas ao ensino da língua inglesa e qual é o impacto dessas concepções na formação dos futuros professores; 2) identificar os processos de constituição identitária e de identificação relacionados aos professores formadores e aos futuros professores (em formação) de língua inglesa no contexto da implementação do novo currículo do Curso em questão; 3) identificar as representações presentes e intervenientes, tanto no que se refere ao processo do ?aprender?, quanto ao processo do ?ensinar? língua inglesa no contexto investigado; 4) descobrir o que motiva e desencadeia as políticas de nomeação e de representação que estão em jogo no contexto pesquisado e discutir quais são suas implicações éticas e políticas. Para tanto, propomos uma pesquisa de natureza longitudinal, qualitativa, a ser realizada ao longo de dois anos para que possamos obter, ao final do período, um panorama que possa nos fornecer subsídios para avaliar o processo em quatro etapas, uma etapa em cada semestre, que corresponderá ao acompanhamento de cada uma das disciplinas de língua inglesa que estão previstas no currículo, antes que os alunos cheguem às disciplinas de Prática de Ensino de Língua inglesa. O projeto estará ancorado nos pressupostos teóricos que se inserem no contexto das chamadas abordagens pragmáticas ao discurso (AUSTIN, 1992; DERRIDA, 1991; RAJAGOPALAN, 2000; 2003, dentre outros), e utiliza o conceito de identidade numa visão não essencialista, tal como é p.