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This special edition of the European Scientific Journal comprises papers authored by researchers from the field of language studies who set out to reflect and respond to one of the following themes (or to both of them, in their combination): Ceci n´est pas une pipe. and Thinking and Doing Otherwise. These themes captioned the 5th and 4th editions of the Colloquium of the Research Group Body and Image in Discourse and the Symposium on Transculturality, Language and Education, respectively, a two-in-one event that took place in the Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Brazil in 2019.

Simone Tiemi Hashiguti
Ivani Rodrigues Silva

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“Esta coletânea traz artigos de pesquisadores que participaram dos Colóquios do Grupo de Pesquisa O corpo e a Imagem no Discurso, discutindo os temas corpo, arte, cinema e outras mídias e gêneros híbridos. Nosso intuito, a cada nova versão do evento, e que se estende para esta coletânea, é constituir um espaço de teorização múltiplo e móvel, que permita a vitalidade de nossas reflexões. Essa junção se traduz como as nossas condições de possibilidade de produção intelectual: o diálogo sempre aberto às mais variadas epistemologias e a condução de discussões fiéis apenas ao nosso desejo de compreensão dos processos de produção de sentido na contemporaneidade.”

Simone Hashiguti
William Tagata

    



“Corpo de memória trata de uma questão ao mesmo tempo delicada e séria, que é a da composição heterogênea do(s) corpo(s) do sujeito brasileiro, atravessado por memórias discursivas que se materializam em gestos, movimentos, cadências, modos de olhar, de andar e cumprimentar – e quem sabe, amar – que por herança o constituem e assim vão significar nas condições contemporâneas, em sua convivência e em seu desentendimento.  Simone Hashiguti elege, de modo feliz, neste estudo sobre a relação entre corpo e memória discursiva, o corpo do imigrante japonês no Brasil que, hoje transitando entre Estados Unidos, Brasil e Japão, se vê designado por gestos de interpretação que tornam o sujeito supostamente discernível pela singular visualidade de seu corpo. Se em brasileiros imigrantes italianos a memória mais pungente da imigração está socialmente marcada na/pela língua, nos japoneses ela se marca sobretudo no/pelo corpo, enquanto espessura material significante cuja representação pode construir imaginariamente um lugar de fala (posição discursiva) para o sujeito aí esperado, de vez que, observa a autora, os gestos são formulações do corpo. Por outro lado, essa representação imaginária, quando unívoca, convoca a estranheza constitutiva de todo sujeito (umheimlich freudiano), que no imigrante é tocada também pelo fato de apartar-se dele algo do múltiplo que lhe é desigualmente familiar. Privilegiando a abordagem do tema pela Linguística e Análise de Discurso, o estudo de Hashiguti transita e dialoga com saberes disciplinares da Psicanálise, História, Psicologia, Medicina, Fisioterapia, Dança, Educação Física, Sociologia e Antropologia, podendo assim a obra interessar também a esse público.”

M. Onice Payer

   



“Neste livro estão reunidos artigos de professores e pesquisadores que abordam variados aspectos dos processos de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras no Brasil hoje. Numa tomada ampla de diferentes perspectivas teórico-metodológicas, os textos versam sobre temas relacionados às práticas de sala de aula, à conceituação e utilização de tecnologias nesse e para esse contexto e ao ser docente. Essa variedade de olhares teóricos e de temas materializa um pouco do caráter transdisciplinar e diverso das pesquisas e diálogos epistemológicos que têm enriquecido os estudos em Linguística Aplicada no país e os projetos de pesquisa, ensino e extensão que com eles caminham juntos, tais como os que ocorreram antes e durante a elaboração dos textos desta coletânea e que reverberam em suas linhas.  Muitas das considerações apresentadas pelos autores permitem entrever um convite para o desvelamento de aspectos não óbvios dos processos de ensino de línguas estrangeiras, aspectos relacionados a temas constantes de nossas discussões, como o funcionamento semântico da língua inglesa, as condições e determinações da utilização de tecnologia na construção e circulação dos saberes, a utilização do livro didático. Pelos olhares dos autores, lançados de dentro da própria sala de aula de formação para a docência e a partir da prática, tais temas têm iluminadas fissuras que se constituem como particularidades que, tornadas mais visíveis e compreendidas, podem fazer toda a diferença nos processos de ensino e na significação da aprendizagem por parte dos alunos de línguas estrangeiras. Os trabalhos aqui reunidos visam, portanto, contribuir para reflexões tanto nas pesquisas em Linguística Aplicada quanto para as que acontecem como efeito das inquietações dos atuais e futuros professores da área da linguagem.”

Simone T. Hashiguti